Energia Hidrelétrica
A energia hidrelétrica é a
obtenção de energia elétrica através do aproveitamento do potencial hidráulico
de um rio. Para que esse processo seja realizado é necessária a construção
de usinas em rios que possuam elevado volume de água e que apresentem desníveis
em seu curso.
A força da água em movimento é
conhecida como energia potencial, essa água passa por tubulações da usina com
muita força e velocidade, realizando a movimentação das turbinas. Nesse
processo, ocorre a transformação de energia potencial (energia da água) em
energia mecânica (movimento das turbinas). As turbinas em movimento estão
conectadas a um gerador, que é responsável pela transformação da energia mecânica
em energia elétrica.
Normalmente as usinas
hidrelétricas são construídas em locais distantes dos centros consumidores,
esse fato eleva os valores do transporte de energia, que é transmitida por fios
até as cidades.
A eficiência energética das hidrelétricas
é muito alta, em torno de 95%. O investimento inicial e os custos de manutenção
são elevados, porém, o custo do combustível (água) é nulo.
Atualmente, as usinas
hidrelétricas são responsáveis por aproximadamente 18% da produção de energia
elétrica no mundo. Esses dados só não são maiores pelo fato de poucos países
apresentarem as condições naturais para a instalação de usinas hidrelétricas.
As nações que possuem grande potencial hidráulico são os Estados
Unidos, Canadá, Brasil, Rússia e China. No Brasil, mais de 95% da energia
elétrica produzida é proveniente de usinas hidrelétricas.
Apesar de ser uma fonte de
energia renovável e não emitir poluentes, a energia hidrelétrica não está
isenta de impactos ambientais e sociais. A inundação de áreas para a construção
de barragens gera problemas de realocação das populações ribeirinhas,
comunidades indígenas e pequenos agricultores.
Os principais impactos ambientais
ocasionados pelo represamento da água para a formação de imensos lagos
artificiais são: destruição de extensas áreas de vegetação natural, matas
ciliares, o desmoronamento das margens, o assoreamento do leito dos rios,
prejuízos à fauna e à flora locais, alterações no regime hidráulico dos rios,
possibilidades da transmissão de doenças, como esquistossomose e malária,
extinção de algumas espécies de peixes.
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