Árvore, Madeira e Papel
O papel é constituído essencialmente por fibras de celulose que os vegetais produzem com a glicose. Ele é fabricado com a madeira, em geral obtida de eucaliptos. Para isso, a madeira é picada e submetida a processos químicos diversos que envolvem seu cozimento com soluções aquosas concentradas de soda cáustica e outras substâncias, geralmente tóxicas. Esse cozimento tem como objetivo extrair a celulose para obtenção de uma polpa conhecida como polpa de celulose. Com ela são produzidas as folhas de papel.
A indústria de papel e celulose está entre as de maior potencial poluidor das águas e do ar. No Brasil, a legislação ambiental tornou-se bem mais rígida do que era no passado, e as fábricas agora precisam ter um bom controle de seus processos de produção. Esse controle, porém, não tem impedido que ocorram vazamentos acidentais, que causam graves danos ao ambiente. Além disso, grandes áreas são desmatadas para o plantio de eucalipto.
É importante economizar e reciclar papel, entre outros problemas, para evitar o desmatamento. A madeira utilizada na fabricação de papel geralmente vem de árvores plantadas especialmente para essa finalidade: as indústrias de papel e celulose mantêm áreas extensas de plantio de eucalipto para repor a quantidade de madeira que empregam. As áreas de florestas naturais que foram devastadas são difíceis de recuperar. Por isso, atualmente busca-se evitar a derrubada de matas nativas para o plantio de eucaliptos destinados à produção de papel.
Entretanto, a madeira também é usada para a obtenção de combustíveis (lenha e carvão) e para a produção de móveis e materiais de construção. Por causa dessas utilizações, grandes porções de matas, especialmente na região amazônica, têm sido devastadas. Árvores centenárias são derrubadas para obtenção de madeira nobre, como o mogno, e também para a produção de lenha e carvão para queimar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário