O primeiro modelo para o átomo que inclui cargas
elétricas foi proposto em 1898 por J. J. Thomson. Segundo esse
modelo, o átomo seria uma esfera maciça de carga positiva sobre a qual estariam
aderidas partículas de carga negativa.
Atualmente, acredita-se que os átomos apresentam
duas regiões distintas: um núcleo muito pequeno, maciço e dotado de
carga elétrica positiva, ao redor do qual movimentam-se continuamente
partículas de carga elétrica negativa, chamadas elétrons, formando
a região do átomo conhecida como eletrosfera.
Esse modelo permite explicar como os átomos dos
diferentes elementos químicos se combinam formando as substâncias. Essas
combinações são resultantes de forças de atração elétrica.
A corrente elétrica é movimento de
cargas elétricas. Assim, quando um material é submetido a uma tensão elétrica
(no caso, fornecida pela pilha), passam a existir forças de atração: elétrons
dos átomos são atraídos pelo polo positivo da pilha e núcleos pelo polo
negativo.
Se o material é mau condutor (madeira
e borracha) é porque os elétrons que constituem seus átomos estão fortemente
atraídos pelos núcleos e não se movimentam em direção ao polo positivo da
pilha.
Quando o
material é bom condutor, como os metais, há elétrons pouco atraídos
pelos núcleos e, portanto, podem se movimentar no sentido do polo positivo da
pilha.
Para complementar seus estudos veja os vídeos abaixo:
1. História dos modelos atômicos.
2. O átomo (Música)
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